O Estoril Open já acabou e ganhou o Del Potro, foi tudo muito giro para a maioria das pessoas mas aconteceu algo muito estranho durante o torneio. Não sei se foi um erro grave por parte do catering ou se foi apenas a causa de ter a cabeça tanto tempo ao sol sem cobertura (as nossas mães já nos avisavam). Sabemos apenas que duas personalidades do mundo do futebol saíram de lá com alguns indícios graves de demência.
Primeiro calhou ao ex-jogador, ex-treinador e habitual ébrio Toni ser entrevistado pelo jornal Record, essa “vanguarda jornalística”. Toni, à saída do Estoril Open, comentou que houve “roubos de Igreja” durante esta época futebolística, em que o FC Porto revalidou o seu título de campeão. Ainda especificou alguns jogos onde o seu clube, Benfica, terá sido prejudicado pelas arbitragens. Achei curioso que ele tenha falado no jogo em Guimarães, onde o roubo de Igreja de que ele fala deve ser o salário do Nolito que falhou dois ou três lances em que poderia ter feito golo. Ou talvez se tenha referido ao jogo na Luz onde o N’Diaye leva com a bola na cabeça e o Duarte Gomes marca a 3ª grande-penalidade a favor do Benfica num espaço de 12 minutos. Talvez tenha sido esse roubo de Igreja, Toni.
Outra vítima do mistério do Estoril Open foi o famoso sportinguista Rogério Alves. À saída do torneio de ténis lá foi ele entrevistado pelo Record e afirmou que, ao longo do campeonato, o Sporting jogou melhor que o FC Porto. Pena que o futebol de classe protagonizado pela equipa do Sporting não possa ser observado na Champions League do próximo ano, já que no jogo do Dragão foi cimentada a 4ª posição para esta super-equipa. Atrás do Braga.
Porque razão estes dois intelectuais proferiram coisas sem sentido? Será da longa exposição ao sol? Será que o vinho estava estragado? Terá sido o Record, factor comum nestas ocasiões, o culpado disto? Terá sido algum queque fora do prazo? Quem sabe? Este é um dos grandes mistérios do Séc. XXI. Nunca ninguém conseguirá desvendar... o Mistério do Estoril Open.
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