Todos os anos durante a silly season a nossa Comunicação
Social tem como principal objectivo e digamos que não é assim tão difícil,
fazer acreditar a milhões de portugueses que a época que se avizinha vai ser
recheada de glórias, futebol
fantástico capaz de galvanizar o mundo futebolístico, conquistas nacionais e internacionais, sim,
internacionais, pois as nacionais estão mais que garantidas. Digo eu que não é muito
difícil fazer acreditar esses milhões de portugueses, pois eles são facilmente
manipuláveis, apesar de cada vez mais, haver adeptos que não se deixam
manipular, mesmo assim o número é considerável, só assim se compreende que alguns pasquins vão aumentando a dimensão do
encarnado por toda a capa diariamente.
“O Benfica está
próximo de ter a hegemonia do futebol português” - Jorge Jesus a 04 de Julho de 2013

“Nunca me passou pela cabeça trocar o Benfica por outro
clube português” – Jorge Jesus.
Juras de amor é algo também que temos ouvido desde que Jesus
é treinador do Benfica e compreendo perfeitamente que ele as faça, nunca o F.C.
Porto ofereceria a Jesus o que este aufere no Benfica, por isso o seu amor e
fidelidade ao clube é proporcional à sua conta bancária - Enorme.
A imagem ao lado diz respeito a uma entrevista dada na silly season da época passada, como se vê, há pessoas que não mudam, entrevistas que se repetem, muda o entrevistador, mantêm-se as respostas...
“Jorge Jesus acredita que o Benfica tem possibilidades de
chegar à final da Liga dos Campeões em 2014”
“Jesus pediu a Champions aos Sérvios”
A falta de noção do ridículo a que se expõem é bem patente
sempre que falam em Liga dos Campeões, mas este chamariz é forte e com ele mantêm
os adeptos num tal estado de euforia que estes conseguem esquecer que nada têm
ganho, mas que mesmo assim são os principais candidatos a vencer tudo, pelo
menos durante a fase de grupos até serem eliminados por um qualquer Celtic da
vida.
O F.C. Porto não tem esta postura, não é assim o seu
Presidente, não são assim os treinadores que têm passado pelo clube, não são
assim os jogadores nem adeptos. Não somos arrogantes, prepotentes e não achamos
que tudo está ganho no inicio. Não pedimos o impossível, sabemos as nossas
limitações e talvez por isso conheçamos tão bem as nossas forças.
É preciso manter esta humildade que nos caracteriza e que
estas últimas épocas nos tenham servido de lição, nada se ganha antes de terminar,
é preciso lutar e conquistar e isso fazemo-lo como ninguém.
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